segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

PATU MEU PÉ DE SERRA





ENCRAVADA NO SERTÃO,
PATU É UMA BELA TERRA,
CIDADE ACOLHEDORA,
NATUREZA QUE NÃO ERRA,
É A MÃE DE MUITOS FILHOS,
FOI ROTA DE MUITOS TRILHOS,
É PATU, MEU PÉ DE SERRA.


QUEM CONHECE ESSA TERRA,
CONHECE OS SEUS VALORES:
NATUREZA EXUBERANTE,
CARTÃO POSTAL DE MIL CORES,
DA SANTA DOS IMPOSSÍVEIS,
DAS FESTAS INESQUECÍVEIS
DA MÃE MARIA DAS DORES.


TEM ARTE E TEM SABORES;
TEM CULTURA POPULAR;
TEM HISTÓRIA RICA E BELA
COM MUSEUS PRA LHE CONTAR;
PRAÇA QUE FOI ESTAÇÃO,
SANTUÁRIO E DEVOÇÃO,
SERRA DE ADMIRAR.


TEM RAMPA PRA DECOLAR
PILOTO DE PARAPENTE;
HISTÓRIA DE JESUÍNO,
O CANGACEIRO VALENTE,
A GRUTA QUE LHE ACOLHIA,
A TRILHA QUE PERCORIA
ESSE BRAVO COMBATENTE.


EM SETEMBRO TODA A GENTE
DAQUI E DA REGIÃO
SE REÚNE EM PATU
PRA MANTER A TRADIÇÃO:
A CULTURA VEM EM FEIRA
E PRA SANTA PADROEIRA
TEM FESTA COM ORAÇÃO.


ESSA MESMA DEVOÇÃO
EM NOVEMBRO É REPETIDA
NO SANTUÁRIO DO LIMA
NAQUELA SERRA QUERIDA,
QUANDO O POVO EM ROMARIA
LOUVA A DEUS JUNTO A MARIA
EM OUTRA FESTA VIVIDA.


NÃO PODE SER ESQUECIDA
A CULTURA DO ALGODÃO,
QUE TORNOU PATU MAIS FORTE,
DESTAQUE NA REGIÃO.
FICOU SOMENTE A MEMÓRIA
NOS PRÉDIOS QUE SÃO HISTÓRIA
NO BAIRRO DA ESTAÇÃO.


TEM AINDA A TRADIÇÃO
QUE A HISTÓRIA VAI CONTANDO:
JATOBÁ, QUE FOI QUILOMBO,
COM A SERRA REGISTRANDO
INSCRIÇÕES BEM PRIMITIVAS,
AINDA HOJE BEM VIVAS,
QUE O HOMEM VAI ESTUDANDO.


POR ORA EU VOU PARANDO,
POIS NÃO HÁ COMO CONTAR
EM POUCOS, MAL FEITOS VERSOS
A HISTÓRIA DESSE LUGAR,
QUE TAMBÉM É MINHA TERRA,
PATU, O MEU PÉ DE SERRA,
CIDADE DE ENCANTAR.

Poesia: Alcimar Antonio de Souza